A questão das inadimplências em relação às mensalidades dos planos de saúde, Unimed e Amil, oferecidos pela ASFARN aos seus associados e dependentes é um problema que vem se arrastando ao longo dos anos, sem solução efetiva. Nessa nova gestão, que teve início no último mês de janeiro, a diretoria tomou como prioridade absoluta a resolução do problema, que vinha causando prejuízo às finanças da Associação edesconforto aos associados adimplentes.
Ao todo, foi contabilizado 49 usuários de Plano de Saúde em situação de inadimplência,, ou seja, associados que estavam gozando do uso do serviço, mas, contudo, mantinha os pagamentos das mensalidades em atraso. Um verdadeiro mutirão foi planejado e executado nos dois últimos meses para identificar e manter contato com cada um deles.
“Logo após a identificação de cada associado inadimplente, entramos em contato com eles, por meio de carta registrada informando nossa disponibilidade em negociar as dívidas para que não houvesse nenhum tipo de prejuízo, como por exemplo, a exclusão junto ao plano de saúde”, ressalta o presidente da Asfarn, José Ribamar Pinto Damasceno.
O resultado obtido com essa primeira fase das ações foi coroado com êxito. “O esforço de toda a equipe da ASFARN tem sido grande, mas alcançamos, até agora, um resultado extremamente satisfatório, dos 49 inadimplentes, 42 já tiveram sua situação consolidada por meio de acordo, quer seja com pagamento integral das dívidas ou por meio de parcelamento das mesmas, formalizados através de contratos de assunção de dívidas”, comemora o presidente.
A dedicação para zerar o número de inadimplentes continua. Para os devedores do período entre os anos de 2009 a 2014, será enviada uma nova carta oferecendo mais uma oportunidade para pagamento até o dia 24 de agosto, e a partir dessa data, quem não efetuar acordo será excluído do plano, seguindo a resolução da Agência Nacional de Saúde – ANS e o entendimento do Conselho Deliberativo da Associação.
“Iremos fazer de tudo para que ninguém seja excluído do plano de saúde ou acionado por cobrança judicial, e para tanto, não estamos medindo esforços. Vamos mandar novas correspondências, ligar ou até mesmo ir pessoalmente a cada inadimplente para expor o quanto é importante sanar os débitos e manter a saúde assegurada através do plano”, pondera o presidente.
As ações de cobrança extrajudicial se estenderão também para os associados que se tornaram inadimplentes no exercício de 2015 e para os ex-usuários dos planos de saúde, que já se utilizam dos serviços médico-hospitalares, mas que permanecem devendo mensalidades da época em que eram usuários.