Em decisão expressiva, os associados Asfarn deliberaram em Assembleia Geral Extraordinária, realizada no último dia 22 de julho, pela exclusão dos inadimplentes ao Plano de Saúde.
A situação de dívida, em caráter insustentável, já acumula o montante de R$297.725,07, entre os considerados associados ativos, ou seja, que continuam tendo acesso aos serviços, e inativos, que já não fazem mais parte do Plano de Saúde. Ao todo são 94 ativos e inativos, sendo 55 ativos e 39 inativos.
"Essa foi, sem dúvida, a tomada de decisão mais difícil enfrentada pela Asfarn, ninguém se sente satisfeito em excluir um usuário de Plano de Saúde, principalmente por que sabemos como está a situação dos hospitais em todo o país. Contudo, não poderíamos mais arcar com um débito tão significativo que já vinha colocando em risco as finanças de toda a Associação", ressalta o presidente da Asfarn, José Ribamar Pinto Damasceno.
Portanto, a partir de agora, a cobrança e a exclusão de devedores serão procedimentos padrão, realizados de acordo com as determinações da Agência Nacional de Saúde - ANS. "Depois de 30 dias de atraso, o usuário será notificado extrajudicialmente, informado sobre a dívida e convidado para quitar o débito; com 60 dias de atraso, ele será excluído e notificado do desligamento ao Plano de Saúde; e o valor do débito será cobrado judicialmente", explica o assessor jurídico da Associação, Josinei Dantas.
Além das resoluções sobre o Plano de Saúde, a Assembleia deliberou também a criação de uma comissão livre e específica para tratar da Reforma do Estatuto. "O Estatuto da Asfarn foi escrito há muitos anos e precisa de ajustes para se adequar à nova realidade da Associação; esperamos que o trabalho da comissão possa ser concluído em no máximo dois meses", diz o presidente do Conselho Deliberativo, Edilson Bezerra Júnior.
Os associados presentes também puderam ouvir sobre os informes jurídicos e de comunicação, convênios firmados e acompanhar as apresentações sobre os projetos de reforma para a sede da Ponta do Morcego.