Os consumidores precisam ficar atentos a um novo golpe. Um dos caminhos utilizados pelos criminosos é a falsificação dos boletos bancários. Os clientes as vezes só descobrem quando o dinheiro não vai para a conta do credor e acabam recebendo a notificação de inadimplência.
O importante é verificar se o código de barras que aparece na parte de cima do documento é a mesmo que aparece embaixo. Se for necessário pedir uma segunda via, o ideal é solicitar a fatura sempre pelo site do banco emissor. Importante constar o CNPJ da empresa, o valor e a data de vencimento do título no documento.
Desconfie de telefonemas que informam a necessidade de troca de boletos, com as alegações de que há valores indevidos. Segundo a proteste, durante o Golpe, o falsário liga passando-se pelo credor e informa que existe um erro no boleto enviado antes e diz que é preciso aguardar a chegada de um outro. Durante a conversa, o próprio consumidor acaba passando os dados do boleto original, que emite um novo documento, só que desta vez com a alteração da fonte do valor a ser pago.
A Proteste orienta que as empresas são as responsáveis. Por isso, caso seja vítima de um golpe, o consumidor deve informar a empresa e mostrar os comprovantes dos pagamentos feitos.
As faturas de cartão de crédito também são objetos de fraudes. Por isso, é importante ter alguns cuidados.
Compare o código de barras da fatura atual com a de qualquer outro mês, pois são sempre os mesmos. Caso os códigos estejam diferentes, a fatura é uma fraude.
Confira se há apenas o símbolo do banco do cartão de crédito. Se houver outro, desconfie, pois esta fatura pode ser falsa.
A proteste lembra que mesmo que as compras na fatura sejam as mesmas que tenha realizado. Isto não significa que o documento seja verdadeiro.
Também é cada vez mais comum usar smartphones ou o internet banking para realizar pagamentos bancários. Mas há pelo menos dois blogs e um aplicativo que ensinam como adulterar um boleto vencido e gerar um novo código, mas sem contabilizar a multa. Essa prática, no entanto, é crime — e muitos usuários podem estar cometendo o delito por simples falta de conhecimento.
Fonte: R7