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Preços ao consumidor têm queda em quatro de sete capitais pesquisadas
A queda de 0,01 ponto percentual no Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), entre as semanas encerradas nos dias 22 e 30 de junho (de 0,34% para 0,33%), reflete retração nos preços em quatro das sete capitais pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas. Mais uma vez, a principal alta do mês foi registrada em Salvador, onde os preços subiram 0,54%. Ainda assim, na capital baiana, houve retração de 0,08 ponto percentual em relação à semana imediatamente anterior. Recife continua como a capital com a segunda maior variação de preços, com alta de 0,40%, embora também tenha registrado recuo entre uma semana e outra. A queda foi 0,13 ponto percentual em relação ao 0,53% da semana anterior. Também tiveram desaceleração nos preços o Rio de Janeiro (de 0,40% para 0,39%) e Brasília (de 0,49% para 0,34%), nesse caso a maior queda entre uma semana e outra: 0,15 ponto percentual. As três capitais onde os preços subiram entre as semanas encerradas nos dias 22 e 30 foram Belo Horizonte (de 0,10% para 0,17%), Porto Alegre (0,16% para 0,21%) e São Paulo (de 0,28% para 0,32%) Agência Brasil
Nota de falecimento - Afonso de Ligorio Bezerra Sobrinho
É com imenso pesar que a Asfarn informa o falecimento do sócio e ex-presidente da Asfarn, o Sr. Afonso de Ligorio Bezerra Sobrinho. A família informa que o velório será realizado na Escola Gildecina Bezerra, a partir das 14h, na cidade de Afonso Bezerra. O sepultamento acontece no Cemitério Público de Afonso Bezerra, amanhã (31), às 17h. A diretoria da Asfarn se une a família e aos amigos neste momento de dor, colocando-se a disposição para qualquer necessidade; e ainda, rogando para que a paz divina acalme cada coração que sente, com lamento, a partida.
Salário mínimo subirá para R$ 788
Brasília (AE) - A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, entregou ontem o projeto do Orçamento da União para 2015 - Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA 2015) - ao presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL). Ela afirmou que o valor do salário mínimo a partir de janeiro de 2015 será de R$ 788,06. O aumento será de 8,8% em relação ao deste ano, que é de R$ 724. O impacto para as contas públicas no próximo ano, segundo a assessoria da ministra, será de R$ 22 bilhões. Segundo a ministra, a correção teve como base a regra atual, que calcula o valor a partir da variação da inflação do ano anterior, além do desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes. A ministra disse também que a proposta orçamentária terá como eixo saúde, educação, combate à pobreza e investimentos em infraestrutura. Segundo ela, o presidente do Senado comprometeu-se a aprovar a proposta orçamentária até o final do ano, dentro do prazo legal. A ministra destacou que o maior gasto do orçamento total de R$ 2,86 trilhões para 2015 será com a amortização da dívida. Esse gasto, segundo o governo federal, representa 51,8% do total. Miriam destacou que as prioridades do governo são os investimentos em infraestrutura e políticas sociais. O investimento com saúde crescerá 8,9% de 2014 para 2015 e com educação aumentará 9,6%. A alta do investimento relativo ao PAC e ao Minha Casa Minha Vida será de 2,7%, o que representa R$ 1,7 bilhão. O investimento do Desenvolvimento Social e Combate à Fome terá alta de 4,4% no mesmo período. “Com isso, damos continuidade a uma política começada em 2003 que a saúde e educação recebem mais recursos que a obrigação constitucional”, disse, destacando que o orçamento destinado à saúde é quase R$ 10 bilhões maior que a obrigação constitucional e o da Educação, quase R$ 50 bilhões acima. Para a dívida líquida o governo previu que será de 32,9% do PIB, ante uma previsão anterior de 33%. Para este ano, a previsão de dívida líquida, que era de 33,6% do PIB, foi mantida. O governo federal prevê um aumento da dívida pública bruta em 2014. Segundo o PLOA 2015 a dívida pública bruta chegará a 57,7% do PIB ao final de 2014, patamar superior aos 56,7% do PIB registrados em 2013. Para 2015, a previsão é de que a dívida bruta do setor público cairá a 56,4% do PIB. O projeto produzido pelos ministros Belchior e Mantega afirma que em 2015 o PIB crescerá 3% e a inflação será de 5% no texto de sua justificativa, previsão considerada fora da realidade por analistas do mercado e economistas. O projeto também leva em conta a hipótese de cumprimento da meta de superávit primário de 1,9% do PIB - algo que não é esperado nem mesmo pela equipe técnica do próprio governo.
Ebook gratuito reúne informações sobre Nota Fiscal
Guia pode auxiliar empreendedores do ramo varejista a adequarem-se à mudança, que começa a ser implementada em novembro deste ano O TagPlus, sistema de gestão comercial e emissão de nota fiscal eletrônica para micro e pequenas empresas, acaba de lançar o e-book gratuito “O Guia Completo da Nota Fiscal Eletrônica ao Consumidor”. O material reúne as principais informações sobre o que é a Nota Fiscal Eletrônica (NFC-e), como se inscrever, os equipamentos necessários para emitir a nota, bem como os cuidados, custos e benefícios do novo modelo. Segundo Alexandre Lopes, diretor de operações do TagPlus, a medida é uma revolução fiscal para o varejo brasileiro, já que visa ser uma alternativa totalmente eletrônica para os atuais documentos fiscais em papel utilizados no setor, o que irá reduzir custos de obrigações acessórias aos contribuintes, ao mesmo tempo que possibilitará o aprimoramento do controle fiscal pelas administrações tributárias. Ainda de acordo com Lopes, o primeiro benefício visível das notas fiscais eletrônicas é a diminuição do consumo de papel, já que este tipo de documento só existe eletronicamente. Para o Fisco, as notas fiscais eletrônicas facilitam o controle das transações documentadas no país, diminuindo a sonegação e aumentando a arrecadação. Já para as empresas, o maior benefício é a agilidade dos processos, já que a transmissão desse tipo de nota é online e há a eliminação de obrigações como homologação de software emissor por parte da receita, impressoras e papéis especiais, entre outros. A implementação da NFC-e está prevista em cinco etapas até julho de 2016, para que todos os estabelecimentos que atuem no comércio varejista estejam emitindo somente a forma eletrônica da nota fiscal ao consumidor. As empresas obrigadas a emitir a NFC-e já a partir de novembro de 2014 estão citadas nominalmente na Portaria Sefaz nº 312, de maio de 2014, disponível no Portal da Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica. A data limite de adequação varia de acordo com o faturamento da empresa e a sua UF. Até março de 2015, as empresas que faturam mais de 10 milhões de reais por ano têm que se adequar. Para as empresas com faturamento acima de 1,8 milhões de reais, o prazo é novembro de 2015, enquanto as que faturam mais de 360 mil reais ou estão em início de atividade têm até março de 2016 para se adequarem. Por fim, julho de 2016 é o prazo máximo para que todos os varejistas estejam emitindo a NFC-e. Você pode fazer download do guia aqui. Fonte
ASFARN PRESTIGIA II PAINEL FISCO E SOCIEDADE
O presidente da Asfarn, José Fernandes de Macêdo prestigiou ontem (25) o II Painel Fisco e Sociedade, realizado pelo Sindicato dos Auditores Fiscais do Rio Grande do Norte – SINDIFERN. O evento teve como principal objetivo discutir com os candidatos ao governo do Estado sobre suas propostas e metas, principalmente aos assuntos relacionados as políticas tributárias que serão adotadas, caso sejam eleitos, bem como as propostas para um bom relacionamento institucional junto a categoria do Fisco RN. “Importante para a categoria esse estreitamento com os candidatos, cada painel trouxe para os auditores fiscais a chance de debater e questionar cada candidato sobre as questões mais relevantes para os avanços profissionais, e consequentemente para o desenvolvimento do Estado”, ressalta o presidente da Asfarn. O painel de ontem foi o segundo realizado, e contou com a presença dos candidatos Henrique Alves (PMDB) e Robério Paulinho (PSOL). No primeiro dia do evento, no último dia 18 de agosto, o painel reuniu os candidatos Robinson Faria (PSD), Araken Farias (PSL) e Simone Dutra (PSTU).
Empresas podem aderir ao Refis até segunda-feira
O prazo para as empresas aderirem ao chamado “Refis da Crise”, por meio do qual podem quitar dívidas com a Receita Federal com possibilidade de diminuição de multa, parcelamentos e reparcelamento, deve acabar segunda-feira, dia 25. Até lá, estará disponível no site. Por meio do programa, os contribuintes poderão pagar ou pedir parcelamento em até 180 meses dos débitos junto à Receita Federal e à Procuradoria da Fazenda Nacional vencidos até 31 de dezembro de 2013, com descontos e prazos especiais. Até mesmo os débitos já parcelados de acordo com a versão original da Lei 11.941 poderão ser reparcelados nesse novo regime. A adesão ao parcelamento (ou ao pagamento à vista com utilização de prejuízo fiscal ou base de cálculo negativa da CSLL) deverá ser feita exclusivamente pela internet, nos sites da RFB ou da PGFN, e, enquanto não consolidada a dívida pela Receita e pela Procuradoria, cabe ao próprio contribuinte calcular e recolher o valor das parcelas da antecipação e das parcelas seguintes. Prorrogação A Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas (Fenacon) e a A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de São Paulo (FecomercioSP) estão entre as entidades que tentam aumentar o prazo. Até o início da noite de ontem, no entanto, não havia confirmação sobre o se o pedido será atendido. “Diversos interessados estão encontrando dificuldades para aderirem ao programa por questões técnicas e operacionais nos atendimentos disponibilizados pela Receita, tanto pelo site como através dos serviços presenciais”, justifica o documento assinado pelo presidente da Fenacon, Mario Elmir Berti. Nesta semana, a FecomércioSP encaminhou um ofício à presidente da República, Dilma Rousseff, e ao Secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Freitas Barreto, também pedindo a prorrogação do prazo de adesão ao Refis. A entidade disse ter constatado que muitos empresários que pretendem aderir ao programa estão com dúvidas em relação ao cálculo do valor e não conseguem marcar horário na Receita Federal pois as senhas para atendimento estão esgotadas até a data de encerramento do prazo. A FecomércioSP destacou que sem o programa muitas empresas, em especial as pequenas, que representam 98% do mercado nacional, deixarão de existir e a arrecadação-base será ainda mais prejudicada. Eduardo Amaral, gerente societário da Confirp Consultoria Contábil também destacou que o Novo Refis é muito vantajoso e que a prorrogação é necessária. “O período de adesão só teve início no dia 1 de agosto, sendo assim as empresas tiveram apenas um mês para aderirem. Além disso,estamos observando a existência de dificuldades dentro do Governo para consolidar as informações das dívidas”, conta. O Governo Federal espera arrecadar cerca de R$ 18 billhões com o novo Refis. O NOVO REFIS O QUE É: É um programa que oferece condições especiais para a quitação de débitos. DÉBITOS QUE INCLUI: Débitos vencidos até 31/12/2013, inscritos ou não em dívida ativa, executados ou não. A lista engloba: a) débitos administrados pela Receita Federal do Brasil (RFB) e os débitos para com a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN); b) saldo remanescente dos débitos consolidados no Refis, no Paes, no Paex; c) débitos decorrentes do aproveitamento indevido de créditos do IPI oriundos da aquisição de matérias-primas, material de embalagem e produtos intermediários relacionados na TIPI com incidência de alíquota zero ou como não-tributados. Pontos positivos Os interessados podem optar pelo pagamento à vista ou parcelamento em até 180 meses dos débitos tributários junto à Receita e à PGFN. Possibilidade de diminuição de multa, de mora ou de ofício, e a juros moratórios; Possibilidade de reparcelamento de dívida parcelada; Possibilidade de parcelamento da Cofins das sociedades civis de profissão regulamentada Possibilidade de pagamento ou parcelamento de tributos de pessoa jurídica pela pessoa física responsabilizada pelo não pagamento. Fonte: Confirp Consultoria Contábil via Tribuna do Norte
Não recebeu a restituição do IR? Encontre erros e evite multa de até 225%
Do UOL, em São Paulo O contribuinte que ainda não recebeu sua restituição pode conferir se está tudo certo com sua declaração para evitar ser pego na malha fina e sofrer um processo de fiscalização pela Receita Federal. Se houver erros, a multa pode chegar a 225% sobre o imposto devido. Segundo o advogado especializado em direito tributário Marcelo Diniz, do escritório LCDiniz & Advogados, é quase certo que idosos e contribuintes com moléstia grave que ainda não receberam a restituição do Imposto de Renda tenham caído na malha fina. Na sexta-feira (15), a Receita depositou o 3º lote de restituição. O sinal amarelo se acende porque idosos e pessoas com moléstia grave têm, pela lei, prioridade na restituição do Imposto de Renda. "Se ainda não receberam, é sinal de que há algo errado com a declaração", diz o advogado. O erro pode ter sido muito simples, afirma Diniz, como um mero esquecimento da parte do contribuinte de se identificar como pessoa portadora de moléstia grave. Há um campo apropriado para isso na página de identificação do contribuinte. Código de acesso permite verificar problemas na declaração É fácil verificar se a declaração está com algum problema. Basta criar o código de acesso do contribuinte na página da Receita Federal. Para isso, é necessário ter o número do recibo das duas últimas declarações (no caso, as de 2013 e 2014), além do CPF. O advogado aconselha o contribuinte a identificar o erro e retificar a declaração de maneira espontânea. Se o erro for grave, como deixar de informar valores tributáveis recebidos, como aluguel, salário, pensão alimentícia ou mesmo inclusão de despesas dedutíveis indevidas, como gastos com educação e saúde sem comprovação, o resultado pode ser um processo de fiscalização da Receita Federal. "O principal impacto desse processo é a questão da multa", diz. Ele afirma que, se o contribuinte não declarou de forma correta e tiver imposto adicional a pagar, a multa máxima será de 20% do imposto devido. Quando a Receita fiscaliza, contribuinte não pode mais retificar Mas quando a Receita inicia uma fiscalização, o contribuinte perde o direito de retificar o IR espontaneamente e fica sujeito à cobrança de multa, que varia de 50% a 225% sobre o imposto devido, além de não obter a restituição do IR. A multa de 225% é aplicada quando há embaraço ao procedimento de fiscalização. "Normalmente, a multa varia entre 75% e 150% do imposto devido. Essa multa de 150% é aplicada quando o contribuinte quis enganar a Receita, colocando despesas de saúde que não existiram, por exemplo", afirma Diniz. Confira, abaixo, os principais problemas que costumam levar o contribuinte para a malha fina. Para retificar a declaração e sair da malha fina, corrija estes erros. 1 CPF/CNPJ Não lançar ou lançar incorretamente o CPF ou CNPJ de fontes pagadoras, tanto do titular da declaração quanto dos dependentes 2 Receitas Não lançar todas as receitas referentes ao ano-calendário de titular e dependentes 3 Despesas Não lançar todas as despesas realizadas no ano, como aluguel pago, por exemplo, ou não respeitar as regras para dedução de despesas, como gastos com médicos ou educação 4 Divergência Divergência de informações entre fonte pagadora e o contribuinte. Se a empresa informou de forma errada os dados, é preciso pedir que corrija o informe para a Receita Federal 5 Dinheiro Não lançar aplicações financeiras, como capital em Bolsa de Valores
Emprego cresce 2,56% no RN
O Rio Grande do Norte teve um crescimento de 2,56% no número de empregos formais em 2013, na comparação com 2012. O Estado alcançou em dezembro de 2013 a marca de 617,6 mil empregos, 15,4 mil postos de trabalho a mais do que o estoque alcançado em dezembro de 2012. O rendimento real médio do trabalhador no RN também teve aumento de 2,42% em 2013 em relação ao ano anterior. Apesar da expansão global do emprego, atividades como a construção tiveram resultado negativoApesar da expansão global do emprego, atividades como a construção tiveram resultado negativo Embora tenha registrado crescimento, o Rio Grande do Norte ficou abaixo da média nacional nos dois quesitos, no comparativo 2013-2012. Em postos de trabalho, o país cresceu 3,14%. Já em rendimento real médio, a taxa foi de 3,18%. Algumas atividades no RN tiveram desempenho negativo. Os dados são da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e foram divulgados ontem pelo ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, durante coletiva à imprensa realizada em Brasília. Os setores que apresentaram os melhores desempenhos no Rio Grande do Norte, em termos absolutos, foram os Serviços, com a criação de 8,5 mil postos de trabalho (+5,11%) e o Comércio, que respondeu fechou o ano com 4 mil postos de trabalho a mais, um crescimento de 3,49% em relação ao total que registrava em 2012. Juntas, as duas atividades são as maiores empregadoras do estado. Os serviços encerraram o ano com 174.542 empregados, enquanto o comércio tinha 118.394. Isoladamente, porém, é a Administração Pública que concentra o maior número de trabalhadores. Eram 183.083, em 2013, resultado de um crescimento de 1,95% sobre o total existente no ano anterior. Conforme o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), em termos relativos, o melhor desempenho no RN foi o de Serviços Industriais de Utilidade Pública, com crescimento de 12,57% em 2013, na comparação com 2012, o que representa 714 postos de trabalho criados. O setor da Construção Civil teve redução de 847 postos (-1,99%). Já na Indústria de Transformação, foram 520 empregos formais a menos do que em 2012 (-0,77%). O terceiro setor a registrar queda foi a Indústria Extrativa Mineral, que enxugou 455 postos (-3,89%). Mulheres O aumento de 2,42% do rendimento real médio do trabalhador do Rio Grande do Norte em 2013, em relação a dezembro de 2012, é decorrente de elevações nas remunerações médias percebidas pelas mulheres. Conforme os números do RAIS, o rendimento delas teve alta de 3,37%, enquanto que para os homens, a alta foi de 1,80%, no comparativo 2013-2012. Ainda assim, em números absolutos, os dados do MTE mostram que os homens ainda ganham mais que as mulheres. A remuneração real média dos homens é de R$ 1.935,65 no Estado, frente aos R$ 1.766,70 de remuneração média das mulheres. A remuneração média de profissionais do RN com ensino superior completo atingiu em 2013 R$ 4.308,05, o que representa queda de 0,39% em relação a 2012, quando era paga uma média de R$ 4.324,79. Já entre os profissionais com ensino médio completo, houve crescimento de 0,81% na remuneração. O valor, nesse caso, passou de uma média de R$ 1.341,39 para R$ 1.352,20. Fonte: Tribuna do Norte
Copa atrapalha comércio e indústria no 2º trimestre
A Copa do Mundo no Brasil, realizada entre junho e julho, teve efeitos negativos em diversos balanços de companhias abertas no segundo trimestre. Comércio, serviços e indústria sentiram o impacto da redução do número de dias úteis e das atenções voltadas ao Mundial. Por outro lado, setores específicos, como o de bebidas e alimentos, comemoraram as altas nas vendas, assim como o varejo de eletrônicos. As vendas da Natura no Brasil entre abril e junho ficaram abaixo do esperado pela fabricante de cosméticos, segundo afirmou o vice-presidente de Finanças, Jurídico e de Relações com Investidores da Natura, Roberto Pedote, em teleconferência com jornalistas sobre o balanço. O executivo considerou que o desempenho foi prejudicado pelo menor número de dias úteis no período na comparação com o ano anterior. A receita líquida da Natura no Brasil, excluindo as operações internacionais, alcançou R$ 1,476 bilhão de abril a junho, crescimento de 1,8% na comparação com os mesmos meses de 2013. No varejo de vestuário, as vendas no conceito mesmas lojas (abertas há mais de um ano) da rede Hering Store, da Cia. Hering, apresentaram retração de 9,9% no segundo trimestre deste ano. O ritmo de crescimento representou uma queda de 9,1 pontos percentuais ante o mesmo período de 2013, quando as vendas mesmas lojas caíram 0,8%. Outro setor que sofreu com o evento esportivo foi o de construção. As vendas líquidas da PDG somaram R$ 383 milhões no segundo trimestre, queda 20,2% em relação a um ano antes. Já as vendas contratadas da EZtec foram de R$ 194,159 milhões, recuo de 47% ante o mesmo período do ano passado. "Além do efeito da Copa do Mundo, a confiança do consumidor vem se reduzindo diante do cenário macroeconômico desafiador, e muitas construtoras vêm sofrendo com aumentos de custos e o nível de endividamento", comenta Fabio Galdino, analista da Guide Investimentos. A MRV, no entanto, surpreendeu os analistas ao reportar lucro de R$ 401 milhões no segundo trimestre, crescimento de 184,6% na comparação ao registrado no mesmo período do ano passado. Foi o maior lucro registrado pela companhia em um único trimestre. A construtora se beneficia da baixa concorrência no segmento econômico, impulsionado pelo programa do governo federal Minha Casa, Minha Vida. Educação, teles e energia Até mesmo o setor de educação, que vem tendo resultados fortes com o incentivo de programas do governo federal, sentiu o "efeito Copa". O presidente da Kroton, Rodrigo Galindo, avaliou que houve impacto negativo de feriados e dias de jogos, mas considerou que isso "não muda o resultado drasticamente". A companhia encerrou junho com 619,4 mil estudantes matriculados em seus cursos de graduação e pós-graduação, número 20,3% maior que o do mesmo período de 2013. Porém, na comparação com o primeiro trimestre de 2014, o número de estudantes na base caiu 2,4%. Entre as operadoras de telefonia, a Telefônica Vivo, por exemplo, apresentou redução de 5,4% na receita líquida do negócio fixo no segundo trimestre ante igual intervalo do ano passado, provocada, entre outros fatores, pelo menor número de dias úteis durante a Copa do Mundo, afetando principalmente o uso do segmento corporativo. Já a receita líquida total da TIM atingiu R$ 4,775 bilhões, queda de 3,4% na comparação anual. No setor de energia, o consumo total dos clientes industriais da Light foi de 1.385 GWh, com participação de 21,3% no mercado total, decréscimo de 3% em comparação com o mesmo período do ano passado. De acordo com a companhia, a queda ocorreu "em função da retração das indústrias eletrointensivas, com atividades de produção de aço/alumínio e do setor químico, em parte explicada pelas interrupções nos dias de jogos da Copa". Alimentos, bebidas e eletrônicos A realização da Copa do Mundo do Brasil aumentou em cerca de 15% o volume de vendas da Marfrig no País, segundo afirmou o diretor-presidente da companhia, Sergio Rial. De acordo com o executivo, o efeito do Mundial foi importante para compensar a busca por um mix de qualidade inferior no atacado, decorrente da pressão do consumidor. A receita bruta da Minerva no mercado doméstico avançou 20,8% para R$ 568,2 milhões. A companhia informou que o desempenho foi ajudado pela Copa do Mundo, que gerou acréscimo no consumo de cortes nobres de carnes, usados em churrascos. A fabricante de bebidas Ambev também destacou a relevância da Copa do Mundo para as vendas de cerveja, embora estas tenham ficado aquém das expectativa de analistas. De acordo com a companhia, o evento contribuiu com aproximadamente 1,4 milhão de hectolitros adicionais ao volume de cerveja. As operações brasileiras da Ambev registraram um avanço de 7,6% no volume de bebidas no segundo trimestre sobre um ano antes. No varejo eletrônico, o Mundial de futebol teve "uma participação muito significativa" para o aumento de 38% das vendas da B2W registrado no segundo trimestre de 2014, afirmou o diretor de Relações com Investidores da companhia controlada pela Lojas Americanas, Fábio Abrate. Enquanto isso, Magazine Luiza reportou crescimento de 24,5% nas vendas mesmas lojas, incluindo o e-commerce, no segundo trimestre deste ano. O diretor superintendente da empresa, Marcelo Silva, afirmou por ocasião da divulgação do balanço que as vendas de TVs associadas a Copa do Mundo superaram as expectativas. Ele não revelou qual foi o porcentual de crescimento, mas disse que o resultado "foi muito superior" ao previsto ao final de 2013, de alta de 35% a 40% ante o ano anterior.